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Mostrando postagens de março, 2011

E quando a saudade bate eu faço o que?!

Hoje procurando um livro cheguei a uma parte do meu grada roupas denominado "coisas que eu não sei onde guardar". Futucando as coisas que lá estavam achei uma pilha de agendas. Agendas são uma característica pessoal minha. Todo ano faço uma agenda registrando os meus dias. Acho uma coisa boa pegar uma agenda de anos atrás e ler meus pensamentos, ver como eram meus dias, as coisas que eu estava fazendo. Mexendo nessas agendas peguei a do ano de 2007, ano do meu 3º ano do ensino médio. Acho que tatuei na testa o quando eu amo o colégio que estudei, CPM- Colégio da Polícia Militar, o quanto eu amo os anos que passei lá e como eles são importantes para mim. Abrindo em páginas aleatórias, eu li a descrição de um dia normal, naqueles dias. Eu chegava bem cedinho, colocava minhas coisas em uma das cadeiras da primeira fileira e ia pro pátio esperar minhas amigas antes de entrar em forma. Conversava com elas, como se não as visse há anos. Entrava em forma e aquilo era a vida ...

Tomando todas no carnaval!

É no mínimo curiosa a relação que os brasileiros possuem co o carnaval. Festeiros, sambistas, chicleteiros, evangélicos e outras denominações aleatórias param, ainda que de uma forma particular, suas vidas nos 5 (teoricamente) dias de carnaval Como uma legítima baiana deveria gostar de correr atrás de uma trio, viver as emoções de um amor de carnaval, ter energia p/ agüentar quase 1 semana de festa, adorar pular junto com outras pessoas aquela música animada. Bom, eu disse deveria. Na prática, não sou muito adepta ao carnaval baiano. Particularmente uma festa que hoje não me atrai. Não vejo muita significação em pagar fortunas em um "abadá" (cá entre nós, que nome mais engraçado), cair num sol escaldante nesse lindo estado e pular horas e horas no meio de pessoas suadas, agitadas, "alegrinhas", puxados por um cantor que tá ganhando rios e olhando para aquele povo e falando: "-Vamos rebanho! Pula aí que eu ganho dinheiro". Aí você deve está pen...

Chorar

Minha mãe diz que quando eu era criança chorava muito pouco. Eu só chorava por uma questão de sobrevivência. Para avisar a alguém o que realmente não estava certo comigo. Hoje uma mulher, creio que ao chorar eu me sinto fracassada, fraca, então não choro. Pelo menos não teoricamente, ou pelo menos você nunca vai ver. Quando todas as luzes se apagam, quando todos os corpos se horizontalizam, quando todos já guardaram seus problemas, eu retomo aos meus. Aí me sinto no direito de chorar. No me mundo encantado, onde ninguém me ver, onde sou apenas eu e minha luta diária comigo mesma, eu choro. Agora estou no meu reino. Hoje luto não só com a dor física, mas com a pior das dores, as dores da alma. Choro por me sentir só. Ou choro por que, talvez, eu realmente esteja só. Choro pelos abraços que nunca tive, pelos sonhos que me roubaram, pela infelicidade que me ofereceram. Choro por nunca ter conhecido o verdadeiro sentido. Choro que talvez nesse mundo ninguém me compreenda. Por so...