
O medo surge de diversos lugares.
O medo surge do novo, surge da superação, surge do erro, mas o campeão de principio de iniciação de medo é a insegurança.
A insegurança é aquele medo gerado pelo temor do erro, pela culpa de erros passados ou pelo simples fato de esperar o pior de si mesmo.
Temos tanto medo de dar um passo à diante, tanto medo de constatarmos que somo melhores do que a inércia nos permite dizer. Temos medo de entrar em uma grande briga particular e desmentir esse personagem que fizemos de nós mesmos.
Temos medo de vencer por que a vitória revela a verdadeira face de um homem
Eu tenho medo. Medo de tirar minha máscara e ver que errei. Medo de constatar que meus "como’s" superaram meus "porquê’s".
Tenho medo de me arriscar e perceber que fui mais alto do que eu me permitiria ir.
Tenho medo, também, de errar. De admitir a mim mesma que eu não me entreguei o suficiente, ou de perceber simplesmente que não era a hora.
O medo também é bom. Na psicanálise ele faz parte de um mecanismo de defesa do subconsciente para que o corpo, ou a consciência não faça ações que venham prejudicar sua integridade.
Mas o grande mistério é saber a hora certa de arriscar. A hora de perceber que o medo é apenas mais um desculpa que nos protejamos do risco, do novo, e por que não da vitória.
Sei que meu medo me impede de ver o que esta a frente dessa máscara, mas eu quero ver. Mesmo que tudo seja apenas uma grande ilusão, eu quero ver.
Você se arriscaria e venceria seu medo para descobrir o que a frente de sua máscara?
Quando penso que já cheguei ao limite, você me surpreende novamente, Ives. Ótimo post, rico em argumentos. Talvez, tem-se aí uma futura escritora. Muitos estudantes de Letras acabam (começam, na verdade) nesta profissão. Seu texto flui. Beijão e até o próximo post!
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