São exatamente 00:14 da madrugada do dia 05 de janeiro de 2011. Teoricamente o dia do meu 21º aniversário.
Todos estão dormindo e eu na solidão e no silêncio de mais uma madrugada me pego pensando o quanto o tempo passa. Na minha cronologia individual, faz pouco tempo que eu brincava de Barbie, brigava pelas roupas das bonecas, passava fins de semana no clube, era a mais nova "gordinha do Tchan", brincava de elástico na rua, era a professora da escolinha no quintal de casa, a mãe da minha boneca.
A pouco tempo eu olhava minhas primas mais velhas e pensava: "será que um dia serei como elas são?".
Hoje sou a garota mais velha,parecida com algumas das que olhava quando era pequena, diferente de outras, mas hoje eu sou a garota de 21 anos.
Hoje eu saio com a galera, uso salto alto, uso maquiagem, tenho meu próprio cartão de crédito, falo palavrão, fico com os garotos, tomo todas nas festas, danço até o chão. Hoje eu sou tudo que um um dia achei tão distante.
Como mudei tanto? Onde está a garotinha metida de anos atrás? Onde está a menina que a mãe penteava o cabelo? A CDF da sala? Onde está o príncipe encantado da garotinha?
A garotinha continua exatamente aqui. Escondida no meio de novos conceitos, novos temores, da hipocrisia do mundo, da camuflagem da sociedade. Escondida em alguns quilinhos a mais, atrás da maquiagem, do aparelho nos dentes. A garotinha dos olhos expressivos, que a mãe chamava de "princesa Policássia".
A garotinha trilhou seu caminho, hoje está no meio da estrada tentando encontrar o melhor caminho a seguir.
A garotinha sou eu, eu sou aquela garotinha.
Todos estão dormindo e eu na solidão e no silêncio de mais uma madrugada me pego pensando o quanto o tempo passa. Na minha cronologia individual, faz pouco tempo que eu brincava de Barbie, brigava pelas roupas das bonecas, passava fins de semana no clube, era a mais nova "gordinha do Tchan", brincava de elástico na rua, era a professora da escolinha no quintal de casa, a mãe da minha boneca.
A pouco tempo eu olhava minhas primas mais velhas e pensava: "será que um dia serei como elas são?".
Hoje sou a garota mais velha,parecida com algumas das que olhava quando era pequena, diferente de outras, mas hoje eu sou a garota de 21 anos.
Hoje eu saio com a galera, uso salto alto, uso maquiagem, tenho meu próprio cartão de crédito, falo palavrão, fico com os garotos, tomo todas nas festas, danço até o chão. Hoje eu sou tudo que um um dia achei tão distante.
Como mudei tanto? Onde está a garotinha metida de anos atrás? Onde está a menina que a mãe penteava o cabelo? A CDF da sala? Onde está o príncipe encantado da garotinha?
A garotinha continua exatamente aqui. Escondida no meio de novos conceitos, novos temores, da hipocrisia do mundo, da camuflagem da sociedade. Escondida em alguns quilinhos a mais, atrás da maquiagem, do aparelho nos dentes. A garotinha dos olhos expressivos, que a mãe chamava de "princesa Policássia".
A garotinha trilhou seu caminho, hoje está no meio da estrada tentando encontrar o melhor caminho a seguir.
A garotinha sou eu, eu sou aquela garotinha.

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