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Mostrando postagens de outubro, 2010

Sentimento sem nome

Sentimento sem nome, como poderei te chamar se te sinto tão perto. Sentimento que não sai da cabeça, que perturba a cabeça, que ocupa a cabeça. Não posso te chamar de amor. Amor é forte. Amor é eterno. Amor é terno. Amor certeza não é. Não posso chamar desejo. Desejo é intenso. Desejo é entorpecente. Desejo é carnal. Definitivamente não te desejo. Talvez te chame carinho. Carinho é bom. Carinho não envolve a carne Carinho envolve o coração, deixa de lado a carne, deixa de lado o interesse. Se envolve com alma. Talvez tenho me envolvido com sua alma. Sua alma é pura e isso me deixa feliz. Sua alma me faz perceber tanta coisa. Coisas que talvez nunca saberei. Coisas que só saiba, no dia que eu for tão nobre quanto sua alma. Sentimento sem nome. Saia do meu pensamento. Não incomode mais minhas palavras, mas aqueça meu coração. *Tá eu sei tô ficando emo. Talvez seja fruto dos estudos drummondianos. Talvez tenha passado mais tempo interpretando os meus próprios eu's que o dele.

Confesso que me perdi

Isso não é bem uma produção lírica. Não sei bem se é uma prosa. Só sei que é sentimento Confesso que me perdi. Não sei exatamente onde, não sei exatamente o porquê, mas eu me perdi. Me perdi no "gauche" drummondiano Me perdi nas inquietudes de Cândido. Nas concepções de Villaça Nas sete faces de um eu-lírico. Me perdi no peso da responsabilidade, na responsabilidade de um título, na ansia de não decepcionar. Me perdi em mim Me perdi nos outros Me perdi no caos de meus 20 e poucos anos. Me perdi na teoria, na prática, no vervosismo, no exemplo, na cobança, na ambição (sim, por que não na ambição?) Me perdi em mim. Na confusão que acabei fazendo, em meu humilde e singelo copo com água. No fundo eu me perdi. Confesso que preciso me encontar. Ainda não sei aonde (Sim, "aonde" porque é lugar)